Poemus
Amigas, amigos. Vamos a isto. Músicos. Compositores. Dançarinos. Cantores. Atores. Pintores.
Vamos fazer FESTA. Que não será só nossa. Mas de quantos adoram brincar.
Poemus
Amigas, amigos. Vamos a isto. Músicos. Compositores. Dançarinos. Cantores. Atores. Pintores.
Vamos fazer FESTA. Que não será só nossa. Mas de quantos adoram brincar.
O "Poemus"
ENVIA PARA AQUI A TUA SUGESTÃO
Eu tenho um sonho, amigo que compões,
que és ator, que és pintor,
que volteias numa dança fuzilante
que nos leva ao infinito.
Eu tenho o sonho
de servir de alvo à tua flecha musicada
que acerta em cheio o coração
das frases soltas, ocas, sem senso nem sentido
que vou escrevinhando por aí.
Sonho notas agudas
a trespassar palavras vazias,
ensossas, descabidas que sujam o papel.
Sonho notas graves, esbeltas mas suaves,
que teimam em sarar feridas
e converter cartas de amor em melodias.
Sonho naquela praça pública
que todos, quase todos, percorremos,
ou pelo menos sonhamos passear,
onde libertamos ao vento
montes de notas e letras,
sonhamos nós,
que irão esvoaçar.
Sonho naquele dia,
tão próximo ou tão distante,
em que cada poeta e cada músico, cada ator,
cada pintor e cada dançarino,
humilde ou celebrado,
verá descer do céu a letra certa,
a tal nota rigorosa,
porque agora chegou a sua vez.
E tu, amigo,
que tudo isso és!
Não guardes só para ti
o que em ti há de melhor.
Partilha os teus saberes,
a tua festa, a tua solidão.
E envia para aqui
a tua sugestão.
Eventos
Visitei a casa onde nasci.
Abri a arca com que brinquei.
Já vão sessenta e tais.
Era a arca onde escondia os meus segredos, as minhas dúvidas, os meus amores,
os meus temores.
E tudo quanto cabe nos sonhos de criança. Achei nela um novelo.
Com tantas pontas soltas.
Puxei-as uma a uma
e destapei vidas vividas, que aqui te conto. Ei-las.
A ti
que há cinquenta anos me embalas num sonho semelhante ao que o Céu deve ser.
A ti
que lês o que escrevo como se fosse pensado ou sentido por ti.
A ti
que tal como és, és o único dono do universo.
Este livro é para ti.
E para mim também.
Pedi à Mãe do Céu que segredasse
à minha Mãe da Terra a prenda de Natal.
E adormeci.
Manhã cedo, suspenso
na esperança
do meu sonho,
corri escada abaixo buscando o sapatinho.
E fui ouvido.
E ei-la.
A minha prenda.
A Arca da Aliança
Com que esperança a abri.
Fui retirando
uma a uma
as memórias que continha.
Procuramos artistas
Aguardamos por ti
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